No relatório Forever Cool: the influence of smoking on young people (A influência do fumo sobre os jovens, em tradução livre), os médicos afirmam que todo filme e programa de TV que traz imagens positivas do fumo deve ser precedido por uma mensagem de alerta sobre os perigos do cigarro.
Além disso, o documento, divulgado no domingo, defende que os censores levem em conta o conteúdo pró-fumo dos filmes antes de determinar para qual faixa etária a obra pode ser liberada.
"A tendência de abandono do cigarro registrada há 20 anos tem desacelerado nos últimos anos (na Grã-Bretanha), então, é essencial que novas medidas sejam tomadas para acabar com o glamour do cigarro", disse a chefe do departamento de Ciência e Ética da associação, Vivienne Nathanson.
Segundo o relatório, a maior parte dos fumantes começa a fumar antes dos 18 anos e praticamente todos o fazem antes de completar 25 anos, o que demonstra que os jovens são um grupo alvo importante para a indústria do tobaco.
Os médicos dizem que os jovens são muito influenciados pelo que percebem como sendo normal e atraente, especialmente imagens que vêem em filmes e revistas.
"Os jovens estão rodeados de imagens positivas do tobaco - desde pais e colegas fumando a celebridades e ídolos que vêem na mídia. Eles também estão expostos ao marketing forte da indústria, e tudo isso reforça a idéia de que o hábito é 'legal'."
O relatório da associação também defende que o governo britânico adote uma série de restrições ao marketing do cigarro. Entre elas estão a proibição de deixar o produto à mostra em locais de venda, o fim das máquinas de cigarro e a introdução de maços de cigarro levando apenas o nome da marca - sem nenhum design - e as advertências sobre os riscos do fumo.
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